Doleiro preso pela PF já foi contrabandista e vendedor de pastel
Numa conversa telefônica captada pela Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef resume a montanha-russa que é a sua vida: "Meu amigo, eu tinha US$ 150 milhões na conta. Eu quebrei, fiquei com US$ 20 [milhões] negativo. Paguei todo mundo" , conta, logo após elogiar a própria ética: "Aqui não tem safado, aqui tem pai de família, gente séria mesmo".
Youssef sabe o que é conviver com polaridades do tipo "milionário x quebrado" ou "gente séria x safado".
O seu primeiro trabalho foi vender pastel quando tinha cerca de 9 anos, no aeroporto de Londrina, no norte do Paraná, onde foi criado.
Aos 17, já havia aprendido a pilotar monomotores, segundo seus amigos, e ingressou no ramo que o pai e uma irmã já atuavam: o contrabando de produtos eletrônicos do Paraguai. Foi por meio de outra irmã, dona de uma casa de câmbio do lado paraguaio, que ele aprendeu o ofício de doleiro.
Ela confiou a ele, nos anos 1990, uma casa de câmbio de Londrina que atuava no mer...
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